Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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Quem quer o impeachment da presidente Dilma Rousseff defende que, diferentemente do que apregoa os situacionistas, não há um GOLPE em curso, vez que todos os trâmites processuais estão sendo seguidos.

No Direito, contudo, não basta apenas seguir os trâmites processuais, para se condenar alguém, a qualquer pena, é preciso que exista um crime tipificado em lei.

Ao acompanhar a votação na Câmara, não senti os deputados como juízes, analisando provas e fatos. Desde o início eles já tinham suas posições, apenas seguiram o rito previsto na legislação pátria. E quem mudou de posição não foi por causa da análise dos fatos, mas sim por questões bem menos republicanas.

Agora, no Senado Federal, com integrantes bem mais experientes, espera-se que eles ajam como juízes, que deem seus votos – a favor ou contra o impeachment – com base no que existe nas peças de acusação e defesa, corroboradas por provas documentais e testemunhais. É isso o que a legislação espera dos senadores, que exerçam as funções de magistrados, e não de políticos.

Ao analisar as manchetes, todavia, não é isso que vejo. Com estupefação observo que muitos senadores já anunciaram seus votos. Ora, é como se um magistrado, logo no início de uma contenda entre a empresa A e a empresa B, já anunciasse qual seria a vencedora. Assim, pra quê processo? Pra quê provas? Pra quê ouvir testemunhas?

Que votem a favor ou contra o impeachment, mas que façam de acordo com o que foi apurado no processo.

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Uma resposta

  1. O painel do senado informa teeeeempo e placaaaaar…..

    Faltam 15 dias para a $eita Maldita e cruel perder o poder.

    E o placar é eeeeesse…..(por enquanto).

    50 ”SIM”, nós também queremos ajudar Eduardo Cunha a dar um pé na bunda da ”Miss Pasadena”.

    20 ”NÃO”, nós queremos manter as tetas jorrando real, dólares e euros, as mãos roubando tudo que encontrar pela frente, acabar de vez com a Petrobras e dar foro privilegiado a Jararaca sem Rabo.

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