Ontem, a Turma do Copão recebeu a visita do deputado Federal João Maia (PR), que veio acompanhado do vereador Genivan Vale, do ex-vereador Renato Fernandes, do empresário Marcelo Rosado, do jornalista Marcos Dantas, da empresária Seyssa praxedes e de outros assessores.

No clima informal e ameno que caracteriza o Copão, João Maia contou causos hilariantes de sua infância pobre, falou sobre cotidiano e também, como não poderia deixar de ser, de política.

A impressão que o deputado deixou nos presentes é que ele está se aproximando mais do DEM e se afastando do governismo. Por diversas vezes ele elogiou a “brilhante” atuação da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e criticou a falta de planejamento da administração estadual. A todo instante perguntava aos presentes se estes sabiam as metas da administração estadual para a saúde, educação e outros setores.

“- Você sabe a meta do governo para a educação?”, perguntou o deputado a Mário Gérson, o qual respondeu que não. “Não sabe por que não tem”, concluiu.

Sobre campanha e alianças para 2010, o deputado se esquivava das perguntas. Dizia apenas que seria governador do Estado. “Eu serei governador do Estado”, disse várias vezes, sem dizer de que forma ela chegaria ao cargo. Soltou apenas que possui um acordo com o deputado Robinson Faria (PMN), no qual os dois caminharão juntos em 2010.

Perguntado por mim sobre os efeitos da crise econômica no Rio Grande do Norte (ele participa de uma comissão especial da crise na Câmara dos Deputados), João Maia repassou a pergunta para Renato Fernandes e em seguida para Marcelo Rosado, tendo este respondido que no varejo os comerciantes diminuíram as margens de lucro para não afastar os consumidores. No sentir de Marcelo Rosado, a crise não chegou ao consumidor, tendo alcançado apenas o varejista, que diminuiu a margem para continuar vendendo.

Também chamou muita atenção o fato de João Maia dizer várias vezes que em Mossoró não havia buracos nas avenidas. Assim que ele chegou, alguém perguntou pelos buracos. Ele foi enfático: “Não vi nenhum buraco em Mossoró”. Diante da resposta atípica, vez por outra alguém novamente perguntava sobre os buracos, e sempre ele dizia a mesma frase: “Não vi nenhum buraco em Mossoró”. Ao entrar no carro, já indo embora, alguém sapecou: “Cuidado com os buracos, deputado”. Ele então concluiu: “- Mossoró não tem buraco”.

Ainda hoje, outros posts sobre a reunião de ontem.