Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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O senador José Agripino (DEM-RN), que posa como paladino da moral e dos bons costumes, foi “agraciado” com mais um pedido de investigação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). É o segundo apenas este ano. No primeiro, ele teria recebido R$ 1 milhão de propina no caso da inspeção veicular. Agora, a acusação envolve a empreiteira OAS, que construiu o estádio Arena das Dunas. O procurador-geral da República, até agora, não revelou maiores detalhes do envolvimento do senador potiguar neste segundo pedido de investigação.

Assim como no caso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o processo não foi distribuído para o ministro Teori Zavascki, vez que não há ligação entre os episódios apontados e o esquema Lava-Jato. O pedido será distribuído via sorteio.

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O Poder Judiciário do RN não terá expediente no dia 30 de outubro. O motivo é a transferência das comemorações do Dia do Servidor Público, marcado para o dia 28 de outubro (quarta-feira), para a sexta-feira seguinte. A transferência foi determinada por meio da Portaria Conjunta nº 19/2015, assinada pelo presidente em exercício do TJRN e do corregedor geral de Justiça, desembargadores Amílcar Maia e Saraiva Sobrinho.

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Não que a gente viva num mar de tranquilidade, longe disso, mas a sensação de insegurança é potencializada pelas redes sociais e pelos blogs de desgraças. Outrora, só sabíamos da existência de algum roubo, furto, arrombamento etc. se este ocorresse com alguém próximo ou na região em que morávamos.

Hoje, o sujeito que mora no bairro Redenção fica sabendo de um assalto ocorrido no conjunto Vingt Rosado, onde figurou como vítima uma pessoa que ele nunca viu na vida; também fica sabendo de um arrombamento no sitio Chafariz, de um roubo na Boa Vista, de uma tentativa de homicídio na Quixabeirinha, e por aí vai.

Repito, não vivemos num mar de tranquilidade, mas a difusão de notícias ruins nos deixa ainda mais apavorados, levando-nos a crer que a cidade está bem mais violenta do que em tempos idos, o que pode não ser verdade. Violência sempre existiu.

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No último domingo houve eleições para o Conselho Tutelar de Governador Dix-sept Rosado. Vinte e cinco (25) candidatos concorreram as cinco (05) vagas, para um mandato de quatro (04) anos.

O resultado saiu por volta das 3h30 da segunda. Foram eleitos: André de Caritó (901 votos), Marquinhos de Jesus (742), Aldelúcia de Raimundo Medeiros (683), Jonathan Halyson (556) e Chaguinha de França Januário (527). Ficaram como suplentes: Janúbia, Rosemere de Zé de Clóvis, Márcio di Angelis, Suênia de Aldeglan e Alciene de Malcir. A primeira suplente teve apenas três (03) votos a menos do que a última eleita.

Cada de minha parte desejo aos novos conselheiros que tenham muita disposição e coragem para lutar pelos direitos das crianças e adolescentes em situações de risco (abandonados pelos pais, fora da escola, violentados etc).

Ainda não há data certa para a posse dos novos conselheiros, mas ela deve ocorrer obrigatoriamente até o dia 10 de janeiro.

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Encontrei-me no último domingo com o vereador Evandro Carlos de Araújo (PHS), o qual externou o desejo de ser candidato a prefeito de Governador Dix-sept Rosado no ano que vem. Disse que a convenção do seu partido reuniu um expressivo número de populares. Argumentou que o prefeito Anaximandro Vale (DEM) estava bem desgastado e que o principal partido de oposição, o PMDB, passava por sérios conflitos internos, o que permitiria o surgimento de uma nova força política na cidade. Disse, contudo, que havia a possibilidade de o PMDB indicar o vice de sua chapa, possivelmente a ex-prefeita Lanice Ferreira, que, inclusive, participou da convenção realizada pelo PHS. Evandro mostrou empolgação.

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Mesmo aos trancos e barrancos, Potiguar e Baraúnas ainda conseguem sobreviver, pois não foram criados e não são mantidos por nenhuma facção política. O Comercial de Serra Talhada (PE) é um exemplo.

O time sempre foi muito ligado aos Pereira, que governaram a cidade por décadas. Em razão de influência política, o “Tremendão da Serra” chegou a disputar o campeonato pernambucano no início dos anos 80. No ano de 1983, contudo, a família Pereira perdeu a hegemonia para a família Oliveira, que então tirou todo o patrocínio dado ao Comercial, levando o time a encerrar as suas atividades ainda no primeiro trimestre daquele ano.

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