Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

Tio Colorau

Por Erasmo Firmino

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I – Numa das últimas entrevistas que concedeu à imprensa, o atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Santos, mostrou alguns contracheques de serventuários. Pelos valores, são contracheques de serventuários que estão em fim de carreira, com todas as vantagens pessoais adquiridas em anos de prestação de serviços, inclusive os 35 anuênios, que aumentam a remuneração em 35%.

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II – Os valores mostrados correspondem à remuneração bruta máxima recebida por cada categoria, e não a média salarial. A tabela de vencimentos dos serventuários foi reajustada pela última vez em 2010, através da Lei Complementar 426. Ela mostra que os serventuários que ocupam cargos de nível superior (Técnico Judiciário, Auxiliar Técnico e Oficial de Justiça) iniciam a carreira recebendo R$ 2.964,35.

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III – É inegável que os serventuários do Judiciário potiguar recebem uma remuneração digna, fruto de anos e anos de luas e conquistas, tudo dentro da lei, mas os valores não são, nem de longe, essa fábula que a imprensa vem mostrando.

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Já está no ar a 9ª edição da revista eletrônica _RN, idealizada e organizada pelo papangu Túlio Ratto. A edição presente aborda o imbróglio envolvendo o presidente do Tribunal de Justiça e os serventuários, além de artigos dos colaboradores Raildon Lucena, Rubens Lemos, Sávio Hachradt, Luís Fausto e este que vos fala. O entrevistado da semana é o juiz eleitoral substituto Herbert Mota. A publicação pode ser lida através do link http://issuu.com/revistawebrn/docs/rn09.

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Será hoje a festa de formatura da 1ª turma de Arquitetura e Urbanismo da UnP-Mossoró. O evento será no Garbos Recepções e Eventos, depois das 22h. Entre os formandos o blog parabeniza especialmente a bonita e simpática Stephanie Escóssia.

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Após a divulgação do resultado do ENEM, o destaque foi o número de alunos que zeraram a redação: 529.373. A quantidade preocupa, mas não surpreende. Nossos estudantes não possuem o hábito da leitura, e só escreve bem quem lê muito. Com as redes sociais o desleixo com a leitura correta e formal ficou ainda mais comprometido. O jovem de hoje passa o dia lendo textos fúteis e mal escritos no Facebook e correlatos. Não me admira a quantidade de zeros. A tendência é piorar.

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Quando estamos a par de um assunto, fica bem mais fácil identificar quando um órgão da imprensa está sendo parcial ou imparcial ao abordá-lo. Neste caso do TJ-RN, noto que as matérias da Tribuna do Norte são ridicularmente parcial em prol do presidente.

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